terça-feira, 4 de março de 2014

ADAPTAÇÃO COLINHO, CARINHO E MUITA DIVERSÃO.


JUSTIFICATIVA:
O período conhecido como de adaptação da criança ao berçário é de suma importância na sua vida e merece todo cuidado da direção e da equipe de uma escola.
Ficar bem no berçário, sem chorar nem sofrer, envolve muitos fatores e, basicamente, os sentimento de duas pessoas: mãe e filho.
O comportamento expresso pela criança durante esse período indica o estado emocional, resultado e resultante de uma série de sentimentos desenvolvidos desde os primeiros meses de vida até o seu ingresso no berçário, sendo o produto de sua relação com a mãe, e é, simultaneamente, influenciado a partir daí pelos sentimentos desta, relacionados ao significado que possa ter para ela a separação de seu filho, com a consequente entrega dele a terceira.
A criança em poucos dias sentir-se-á segura aceitando o novo ambiente e as pessoas com quem terá convívio. Caso a criança, após este período, apresente a reação incontrolável, com ansiedade e pânico a estranhos é desaconselhável deixá-la à força, devendo-se então prolongar o período de adaptação, dando tempo à criança para que a mesma possa desenvolver a confiança necessária nos adultos e no novo ambiente desconhecido, consolidando assim, a confiança necessária em sua mãe.
A etapa de escolha da escola sendo superada chegada hora da adaptação. A mãe tendo confiança no berçário sentirá segurança na separação e esse sentimento será transmitido à criança, porém o período de adaptação varia de criança pra criança, e deve ser avaliado individualmente.

“Marcado por encontros e desencontros, a adaptação escolar é o momento em que a criança e seus familiares passam a criar com a escola relações afetivas destinadas a favorecer a construção de um mundo social mais amplo em que estejam presentes muitas conquistas e aprendizagens”. (Luciana Wolker da Silva)
Sabe-se que o primeiro contato que a criança tem com a escola é um momento único e especial, tanto para a família quanto para a escola. Partindo desse pressuposto, é fundamental que o educador receba as crianças com o maior afeto possível, demonstrando simpatia e principalmente mostrando segurança para os pequenos iniciantes do convívio escolar.
As primeiras relações sociais da criança ocorrem na educação infantil. Muitos estudos indicam que a qualidade do relacionamento que estabelecem com os pais, é fundamental no desenvolvimento social da criança. A atenção e o afeto recebidos na infância, tanto dos pais quanto dos professores e demais adultos com os quais convive,  ajudam-na a ver o mundo de forma positiva e a acreditar que a convivência com os outros também será agradável. Na verdade, as crianças precisam de bons modelos para desenvolver habilidades sociais.
Ao iniciar a sua adaptação na Educação Infantil, a criança vive um momento de muitas mudanças de uma só vez. Afasta-se parcialmente do convívio familiar e cria novas relações afetivas.

“Como adaptação e separação caminham juntas, o ingresso na escola tende a gerar ansiedade. Assim é importante que este período se organize de forma gradual, com pais orientados e seguros acerca do que esperam para os filhos que ingressam na escola, para que esse sentimento seja entendido, discutido e superado pelos envolvidos”. (Luciana Wolker da Silva)
Para que essas mudanças sejam incorporadas de maneira tranquila pelas crianças, nós temos o
cuidado de envolver os pais nesse processo de adaptação,  pois permanecendo na escola e vivenciando a formação de vínculos de afeto com o professor e com os demais colegas de seu filho, assim como observando a implantação da rotina pelo grupo, acreditamos que os pais ficam seguros e naturalmente passam essa segurança para as crianças.


OBJETIVO GERAL
Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação;


Professoras Micheli /  Jussara   





                       

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