quinta-feira, 23 de agosto de 2012


EDUCAÇÃO FÍSICA

PROFº ROGÉRIO STOLF

JUSTIFICATIVA:
       A competitividade está presente na vida do ser humano desde os primeiros momentos de vida e somos constantemente testados por nossas próprias limitações no decorrer de nossa existência.
         Quando deparado com uma oportunidade, o indivíduo projeta-se rumo ao objetivo a ser atingido utilizando de suas ferramentas para alcançar o sucesso. Isto é um fato normal se considerarmos a essência competitiva do ser humano, buscando sempre o ponto mais alto no pódio.
         No entanto esta competição pode se tornar algo ofensivo se o indivíduo não compreender que esta deverá ser realizada para ele próprio buscar a auto superação e atingir seus objetivos pessoais e não para sobrepor-se em relação ao próximo, tendo como finalidade a derrota do outro para que aconteça o próprio destaque.
       Esta imagem obscura da competitividade exacerbada é percebida quase que diariamente, tornando-se uma patologia, e se nós enquanto educadores não intervirmos, esta terá início dentro da pré-escola, onde existem alunos que não sabem ainda lidar com este fenômeno, e acaba as vezes frustrando-se por não atingir o melhor resultado, ou ainda interferindo em relação aos colegas de classe caso use a sua maneira, de métodos inadequados para atingir seus objetivos.

 DESENVOLVIMENTO:
         Para este momento, foram utilizadas atividades de estafetas. A cada nova prova realizada foram requisitadas algumas habilidades motoras as quais já haviam sido trabalhadas em outros momentos específicos, onde os alunos colocavam em prática o que já foi aprendido.
 
AVALIAÇÃO:
       Tivemos a participação de todos os alunos durante as atividades desenvolvidas. Dos mais tímidos aos mais desinibidos, todos experimentaram a forma lúdica para participar de uma competição.
         Um fato interessante foi a observação feita entre os próprios alunos, aonde percebiam os diferentes níveis de desempenho existentes dentro do grupo.
           Houve também momentos onde foi necessária a intervenção a fim de que se esclarecesse o objetivo da atividade, pois os alunos que tem um pouco mais de habilidade acabavam cobrando dos colegas menos ágeis mais desempenho, o que em algumas ocasiões gerava conflitos de opiniões.
           Porém, isto faz parte do processo de construção do conhecimento o qual inicia nesta faixa etária e se concretiza com o desenvolvimento da trajetória escolar dos educandos. Cabe a nós educadores físicos auxiliar os nossos alunos nesta trajetória onde as crianças experimentam a competitividade para superar seus medos, seus limites, para conhecer melhor suas habilidades e potencialidades motoras, enfim, para se conhecerem melhor, onde irão aprender a lidar com os sentimentos, as diferentes sensações e emoções geradas pela vitória ou pela perda durante algum jogo ou brincadeira.







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